Empresas da unidade federativa com faturamento de até R$ 1,8 milhão passam a ter direito a integrarem o regime simplificado de tributação

Misael Martins

A partir de janeiro, o teto para enquadramento no Simples Nacional por empresas do Piaúi será ampliado. As pessoas jurídicas com faturamento de até R$ 1,8 milhões poderão optar pelo sistema simplificado de tributação. Atualmente, o teto no estado é de R$ 1,26 milhões.

O superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda, ressalta que as micro e pequenas empresas (MPE) são fundamentais para a promoção do crescimento econômico, criação de empregos, geração de renda e melhora das condições de vida da população.

“O aumento do limite de receita bruta fará com que mais empresas se integrem ao Simples Nacional. Isso é um grande avanço para a economia e contribui para a sustentabilidade e para o crescimento do segmento”, destaca.

De acordo com o conselheiro do Sebrae no Piauí, representante do Instituto Euvaldo Lodi, Paulo de Tarso Moraes Sousa, as articulações para o estabelecimento do novo limite tiveram a participação de diversas instituições que apoiam os pequenos negócios. “A Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi) teve importante papel nesse processo. Com o novo limite, mais empresas usufruirão dos benefícios desse regime com um faturamento maior”, afirma Paulo de Tarso.

Tributos

O Simples Nacional unifica a arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos das MPE pela União, estados e municípios. Para se integrar ao sistema, as pessoas jurídicas devem, além de cumprir requisitos da lei, formalizar a opção por esse regime de tributação.

De acordo com informações do MPEdata, no Piauí, mais de 60 mil negócios são optantes pelo Simples Nacional. O site reúne informações de instituições como Sebrae; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Receita Federal do Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério do Planejamento, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Seade.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias