Por Sidney Dias

A contabilidade desde inicio de sua descoberta tem contribuído em muito na tomada de decisão das empresas, desta forma vem tentando responder as diversas perguntas que tem sido disposto para que a mesma as estude e dê um feedback incontestado. A partir das necessidades humanas é que a contabilidade surgiu para quantificar riquezas, sem nenhum valor agregado.

E é a partir dessas necessidades e de uma sociedade cada vez mais exigente e consciente que a preocupação com o meio ambiente vem se tornando um tema bastante discutido pelos gestores de diversos setores, bem como se tornou um tema bastante estudado e investigado pelo meio acadêmico. Desta forma a contabilidade assumiu, também, a responsabilidade de mensurar os custos ambientais, já que em todo mundo de forma contundente vem se intensificando a preocupação com o meio ambiente.

Logo a falta de responsabilidade social veio aumentando e muito durante as últimas décadas. São diversos os exemplos de irresponsabilidade social e desgaste incontrolável com os recursos ambientais que vieram surgindo ao longo do tempo, tais como: o acidente de 1984 – Vila Socó – Cubatão – Brasil, aonde perceberam o vazamento de gasolina em um dos oleodutos da Petrobrás que ligava a Refinaria Presidente Bernardes ao Terminal de Alemoa O número oficial de mortos é de 93, porém algumas fontes citam um número extra oficial superior a 500 vítimas fatais; em 1984 – Bhopal – Índia aonde 40 toneladas de gases tóxicos vazaram na fábrica de pesticidas da empresa norte-americana Union Carbide. É o pior desastre industrial ocorrido até hoje. Mais de 500 mil pessoas, dentre outros que não são amplamente divulgados pelos meios de comunicação.

Por ser uma fonte de recurso “ilimitado” e de “livre acesso”, o meio ambiente tem sido cada vez mais utilizado pelas empresas. A extração de recursos naturais está ligada ao processo cultural evolutivo e tecnológico. Segundo Donaire (1995) os recursos são materiais do meio ambiente, pois em um dado momento da história os conhecimentos técnicos permitiram uma utilização socialmente útil, ou seja, “é recurso hoje o que não foi recurso ontem, podendo ser recurso amanhã o que não é percebido hoje enquanto recurso”.

Por isso faz indispensável que as empresas tomem sua atitude em frente aos acontecimentos e exigências ambientais, portanto, caso contrário quem sabe, talvez, com falta de responsabilidade social e ambiental, o que hoje é considerado com recurso ilimitado poderá vir a ser escasso amanhã.

Fonte: administradores.com.br.